O LIVRO
Iniciação Espiritual para Todos : Sem Conotação Religiosa
A quem se destina e de que trata o livro:
O livro se destina a todos que busquem respostas sobre a dimensão metafísica de suas vidas, sem apelo religioso, doutrinário ou hermético. Destina-se, principalmente, aos adultos, embora adolescentes que exibam genuíno interesse pela matéria podem vir a beneficiar-se. Dada a linguagem simples e objetiva que o livro adota, não se requer do leitor qualquer iniciação anterior ao tema.
Pelo contrário, o propósito do livro é, exatamente, propiciar ao leitor uma vigorosa introdução ao tema, em suas vertentes principais e indispensáveis. A mensagem fundamental do livro é a de que a consciência é a parte mais importante do ser humano. Com efeito, é através da consciência que atingimos níveis mais amplos de autoconhecimento e de evolução, porque podemos vivenciar dimensões que se situam no plano extrafísico. A consciência desempenha, assim, o duplo papel de meio através do qual reencontramo-nos com nossas verdadeiras essências e de substância sutil que nos une verdadeiramente ao universo e à eternidade. Trata-se, portanto, de uma mensagem de libertação e de otimismo, voltada para todos os que buscam o sentido das suas existências atuais. Com efeito, todo aquele que busca libertar-se do materialismo encontrará no livro a orientação adequada para perfazer sua própria jornada evolutiva de vida. E evolução, nesse contexto, compreende expansão da consciência, meio para se atingir vida mais plena de significado.
O livro tem por objetivo induzir o leitor à consciência da dimensão metafísica do ser humano. Nesse sentido, procura promover o autoconhecimento do leitor, mediante a apresentação de conceitos essenciais a essa promoção. A passagem para novos níveis de consciência sobre essa importante dimensão de nossas vidas ocorre através da própria consciência do leitor, que recebe o estímulo do texto. No processo de conscientização, o leitor saberá a respeito dele mesmo, dos outros e da busca que faz por esse reencontro com sua verdadeira essência.
Assim, o livro está estruturado em três partes, intituladas, respectivamente: “Quem sou?” “Quem são os outros?” “A busca”. Na parte intitulada “Quem sou?”, o leitor saberá que não é somente um ser humano. Saberá, também, por que veio a sua presente existência, qual é o sentido de sua vinda e qual é sua missão de vida, além do papel que seu livre-arbítrio desempenha. Já na parte intitulada “Quem são os outros?”, o leitor saberá que as outras pessoas espelharão partes dele mesmo, em um sentido muito profundo. Nessa parte, terá, igualmente, a oportunidade de compreender o significado verdadeiro das interações com familiares, amigos e estranhos. Finalmente, na parte intitulada de “A busca”, o leitor tomará ciência de como deve proceder, com confiança e otimismo, nesse caminho metafórico em busca do reencontro com sua verdadeira essência divina.
PARTES SELECIONADAS DO LIVRO:
I N T R O D U Ç Ã O
Por que mais um livro sobre o autoconhecimento e o concomitante desenvolvimento da nossa dimensão metafísica? Porque o verdadeiro autoconhecimento traz implícito o desenvolvimento espiritual. Assim sendo, é absolutamente impossível dissociar um processo do outro. É possível, porém, experimentar o autoconhecimento, sem que se fique ciente do concomitante processo associado.
Preliminarmente, preciso esclarecer que desenvolvimento espiritual não significa tornar-se santo, com o perdão do uso desta expressão. Ademais, vivendo numa sociedade fragmentária e materialista como a nossa, precisamos de tantos livros quantos possíveis sobre a nossa dimensão metafísica. Sobretudo, porque somos levados a pensar que a dimensão espiritual não pode ser vivida senão à base da fé e da crença dogmáticas, o que não é verdade. A verdade é que, independentemente de qualquer religiosidade ou de qualquer fé dogmática, estamos todos, permanentemente, em contato com nossa dimensão espiritual. Logo, esse contato é inescapável. O simples ato de viver já nos coloca frente a frente com nossa realidade espiritual, sem a qual certamente não estaríamos aqui.
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PRIMEIRA PARTE: QUEM SOMOS?
Somos seres metafísicos em evolução
Nossa busca por respostas deve começar sempre por nós mesmos. Na verdade, deve começar e terminar em nós mesmos.
Preliminarmente, uma das mais importantes indagações íntimas que podemos fazer diz respeito a quem somos. Pergunte a si mesmo, constantemente, quem você é. Quem sou? Esse exercício reverberará lá onde mais benefícios lhe trará. Por conseguinte, acredite que, perguntando sinceramente, a resposta virá de uma fonte infalível, que sobrepujará todas as racionalizações negativas que eventualmente se interpuserem entre você e a sua resposta. Na quietude interior, a resposta inevitavelmente lhe chegará.
Em caráter muito genérico, isto é, válido para todos, permitam que lhes exponha algumas diretrizes. Indubitavelmente, somos seres cujas dimensões internas suplantam em muito qualquer concepção otimista que se tenha. Essas dimensões situam-se em quadrantes espirituais ou metafísicos. Conquanto muitos ainda pensem que somos tão somente seres materiais, na verdade, somos, também, seres espirituais ou metafísicos. Temos, assim, uma natureza ambivalente.
Haveria, nesse contexto, um valor maior em uma dessas partes que compõem nossa natureza? Na dualidade entre espírito e matéria, haveria importância maior numa natureza do que em outra? Há, sim. Por uma questão de lógica, se a premissa de que nossas dimensões internas são muito maiores do que podemos pensar é verdadeira, então, por via de consequência, considerando-se os estreitos limites de nossos corpos físicos, teríamos de admitir que a maior parte de nós deveria estar noutro plano de existência. E, de fato, está! Assim sendo, dado que, neste plano de existência, somos apenas o que se contém no corpo físico, este não pode conter a imensidão que somos. Isso implica afirmar, categoricamente, que não somos apenas seres humanos!
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O Significado de Iniciação
A busca interior deve efetuar-se num estado de espírito de sinceridade e de serenidade. Na vida, passamos por iniciações o tempo todo. Uma iniciação é uma transição para um novo estágio de consciência. É, também, a passagem para uma nova etapa de evolução metafísica. Devemos ver cada iniciação como a passagem por um portal mágico. Ao atravessá-lo, nunca mais voltaremos para o lugar (metafísico, consciencial,) em que estávamos antes. Na medida em que caminhamos, buscando a nós mesmos, atravessamos inúmeros portais. Na maior parte das iniciações, sequer nos damos conta de que passamos por uma transformação pessoal de longo alcance.
O autoconhecimento não é obtenível pela via expressa do intelectualismo ou do racionalismo. Essas posturas extremas não se coadunam com o tipo de introspecção que deve ser alcançada no verdadeiro autoconhecimento. Se fossem compatíveis com a busca, todo cientista seria sábio no autoconhecimento, o que não traduz uma correlação necessariamente verdadeira. No outro lado dessa moeda imaginária, as pessoas simples e sem instrução jamais obteriam o autoconhecimento. Mas essa ilação, obviamente, não poderia jamais ser verdadeira, por afrontar a Justiça divina e a experiência cotidiana, na qual nos deparamos com pessoas extremamente simples dotadas de grande sabedoria de vida.
SEGUNDA PARTE: QUEM SÃO OS OUTROS?
O outro
Na sequência do autoconhecimento, devemos nos perguntar quem é o outro.
Afinal, quem são os outros, com os quais tenho de me relacionar? Por que devo saber quem é o outro, a fim de conhecer a mim mesmo e o que vim fazer nesta vida?
A exemplo de outros questionamentos formulados neste livro, a primeira resposta vem de forma direta e geral: O outro sou eu mesmo, de uma forma muito profunda. Como assim? Alguém poderá perguntar, com certa dose de estranhamento. Como posso ser o outro, tão diferente de mim?
Como exemplos dessa estranheza, posso citar ademais outras indagações: E a diferença entre os gêneros? Se, por exemplo, sou homem e nunca me passou pela cabeça ser mulher, como posso sequer admitir que a outra, a mulher, seja eu mesmo?
Em primeiro lugar, não lhe disse que você é igual ao outro. O que se afirmou foi que, sob um determinado ponto de vista, ainda a se explicar, nós nos vemos no outro. Em verdade, quando realmente importa, nós vemos o outro refletir aquilo que temos dentro de nós mesmos. Em especial, aquilo que ainda carece de lapidação. Trata-se de um trabalho inadiável, que devemos empreender, cuja necessidade o outro nos faz o favor de colocar em evidência.
Assim como no mito de Narciso, vemo-nos, num sentido muito profundo, refletidos no outro. Esse outro de quem nos aproximamos pode muito bem estar funcionando como um espelho no qual nos refletimos! Desse modo, podemos nos buscar por intermédio do convívio com a outra pessoa sem nos apercebermos de que parte do gostamos nela é uma projeção. A exemplo de Narciso, que se embevecia com seu reflexo no espelho d'água do lago, nós nos refletimos no espelho psíquico do outro. Mas, diferentemente do que ocorreu com Narciso, não queiramos nos deixar seduzir muito por nossa imagem, a fim de que não morramos a contemplá-la...
Mas não é só isso que o outro é.
(…)

TERCEIRA PARTE: A BUSCA
O que é a busca?
Sendo um conceito fundamental, a busca recebe inúmeras citações neste livro. Dada sua importância, é uma das palavras mais empregadas ao longo do texto. Consequentemente, há justificativa para se dedicar uma seção ao esclarecimento do que se entende por busca.
A busca é, assim, uma atitude de abertura para o autoconhecimento profundo e verdadeiro. O conhecimento de si mesmo. (Como conhecer-se a si mesmo? “Buscando!”) Todos nós buscamos, de um jeito ou de outro. A busca é intrínseca ao ser humano, independentemente de se processar de forma consciente ou inconsciente. A busca também envolve uma motivação muito íntima que serve de bússola a guiar quem quer que, genuína e sinceramente, procure a verdade a respeito do mundo e de si mesmo. Quem busca acha respostas, significados e possibilidades. Em síntese, (a busca) significa a procura pessoal pelo que se veio fazer e aprender nesta vida.
A busca é um mecanismo pessoal, interior, de preenchimento individual. O preenchimento supre a pessoa daquilo de que ela necessita para conferir significado verdadeiro à sua vida. E preenchimento significa geração de energias dentro de nós.
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